As disciplinas visam aprofundar o conhecimento e os métodos de investigação em setores específicos pertinentes à Geologia do Quaternário, fornecendo conhecimento e técnicas analíticas complementares, indispensáveis ao aprofundamento setorial. O Curso é constituído por dois segmentos de disciplinas: o ciclo BÁSICO, que é obrigatório a todos os estudantes; e o ciclo ELETIVO.
Apresentar conceitos básicos de Paleontologia e a evolução da vida na Terra abordando as áreas de Paleoinvertebrados, Paleovertebrados e Paleobotânica, além de noções de bioestratigrafia.
Embasamento dos principais conceitos geológicos. Apresentação e discussão de processos geológicos ígneos, sedimentares e metamórficos. Dinâmica do planeta Terra (estrutura interna, tectônica global). Análise do quadro geológico brasileiro e correlações com o Quaternário.
Introdução à metodologia científica e sua utilização na elaboração de trabalho científico. Estrutura da monografia. Métodos de análise (qualitativo e quantitativo).
A disciplina tem como objetivo principal fornecer aos/as alunos/as instrumentos para a descrição de sedimentos e rochas sedimentares siliciclásticas (ruditos, arenitos e lutitos) e a representação gráfica de sucessões sedimentares através de perfis colunares detalhados. Para tanto, são abordados durante o curso temas como intemperismo físico e químico; tipos de rochas sedimentares, com ênfase nas rochas sedimentares terrígenas; parâmetros físicos dos sedimentos (aspectos texturais); estruturas sedimentares e o conceito de fácies sedimentar. O curso é teórico-prático, sendo realizadas além das exposições teóricas, aulas práticas de descrição de rochas sedimentares e de elaboração de perfis, bem como trabalho de campo na bacia sedimentar de Resende, visando à aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e laboratório. A avaliação é realizada através de prova e de relatório de campo, bem como exercícios, frequência nas aulas e participação no curso.
Princípios teóricos e metodológicos da prática arqueológica; Arqueologia e interdisciplinaridade; Especialidades arqueológicas.
Serão dadas as bases teóricas necessárias à compreensão e a utilização das seguintes técnicas analíticas: fotografia; microscopia óptica; difração de raios X; microscopia eletrônica de varredura; microssonda eletrônica; e fluorescência de raios X.
Visa a fornecer uma perspectiva crítica as principais discussões no campo da Evolução Humana. A disciplina apresentará uma panorâmica sobre o estudo do processo evolutivo humano a partir de uma perspectiva biocultural. Aspectos diversos sobre trajetória de nossa espécie e de nossos ancestrais (incluindo-se os principais fósseis, as mudanças biológicas, o surgimento e a complexificação da cultura material, entre outros) serão apresentados permitindo ao aluno a construção de uma perspectiva crítica sobre a diversidade de abordagens que integram esse campo esse vasto campo de estudos.
Conceituação básica (geologia ambiental, crise ambiental e ética ambiental); Política nacional de meio ambiente; Atendimento às normas e leis que regem as ações de preservação e conservação ambiental; Risco geológico e perícia ambiental; Impactos ambientais relacionados ao meio físico; Estudo das aplicações da geologia ambiental na gestão de problemas decorrentes de obras de engenharia; Análise das transformações condicionadas pela ocupação humana de regiões costeiras e marinhas; Conceituação básica relativa à mineração; Mineração x Meio Ambiente; Mineração em áreas urbanas; Planos de controle e monitoramento ambiental de áreas de mineração; Plano de recuperação de áreas degradadas; Garimpo x Meio Ambiente x Questão Social.
O Período Quaternário: duração e subdivisão; o limite Pleistoceno-Holoceno; as glaciações quaternárias. As mudanças paleoclimáticas quaternárias e o seu registro. Geomorfologia do Quaternário: superfícies geomorfológicas; rampas de colúvio; terraços fluviais. Ambientes deposicionais continentais e seu registro no Quaternário. Estratigrafia do Quaternário: morfoestratigrafia; aloestratigrafia; pedoestratigrafia. Métodos de datação do registro continental quaternário: radiocarbono; termoluminescência. Neotectônica: evidências geológicas e geomorfológicas. Quaternário continental no Brasil. Alguns tópicos de pesquisas aplicadas do Quaternário continental: geologia urbana; recursos minerais.
Introdução, técnicas de mapeamento geológico (escalas, aspectos cartográficos, tipos de mapas, preparação de campanhas de campo, relatórios associados), perfis geológicos, introdução a fotointerpretação, uso de imagens na geologia, interface entre fotogeologia/imagens e mapeamento geológico, Geologia do Brasil (Geologia da Província Amazonas, Geologia da Província Paranaíba, Geologia da Província Borborema, Geologia da Província São Francisco, Geologia da Província Paraná, Geologia da Província Mantiqueira e Geologia da Província Tocantins, Geologia das Bacias Costeiras), Introdução a Geologia Estrutural (Estruturas rúpteis e Estruturas dúcteis, Produção e interpretação de dados estruturais), Introdução a Petrologia (Petrologia ígnea, Petrologia sedimentar, Petrologia metamórfica), Tectônica global.
Arqueobotânica; paleoetnobotânica; estudos de macro e microvestígios vegetais em contexto arqueológico; principais fontes de dados e indicadores utilizados nestes estudos; paisagem; antracologia; metodologia de campo e de laboratório; anatomia da madeira; interpretação do registro arqueobotânico em relação aos contextos deposicionais e culturais.
Nota do trabalho final.
Conceitos e teorias. Abordagem morfoestrutural: processos endógenos e formas associadas. Abordagens morfológica e funcional: processos e formas intempéricos, erosivos e deposicionais. Ambientes de encosta e fluvial. Bacia de drenagem. Aplicações da Geomorfologia: questões ambientais, planejamento, desastres e riscos.
Introdução sobre o estudo do processo evolutivo humano a partir da perspectiva da Antropologia Biológica. Natureza multidisciplinar do campo de investigação. Reconstrução filogenética com base em restos fósseis/arqueológicos.
Processos de transporte do material fóssil, decomposição, diagênese e fossilização. Informações paleobiológicas obtidas através da análise tafonômica.
Nomenclatura e Taxonomia; Amostragem; Preparação palinológica e microscopia; Caracterização e identificação dos palinomorfos; Sedimentação e distribuição dos palinomorfos nos ambientes; Tratamento dos dados palinológicos; Aplicações da Palinologia.
Caracterização de Mamífero; Aspectos da origem e diversificação em Mammalia; Relação entre a evolução dos mamíferos nas Américas e os aspectos tectônicos do continente; Isolamento da América do Sul e sua posterior reconecção e intercâmbio faunístico; Fauna nativa e invasora; Novas metodologia aplicadas no reconhecimento do paleoclima e paleoambiente com base nos mamíferos fósseis; Extinção e o estabelecimento da fauna Neotropical atual da Américas.
O curso tem por objetivo apresentar e discutir os aspectos relacionados à formação dos diferentes tipos de sítios paleontológicos, ressaltando os aspectos sedimentológicos e tafonômicos dos diferentes tipos de ambientes de sedimentação. Além dos ambientes sedimentares classicamente conhecidos na literatura geológica, serão apresentados e discutidos os aspectos tafonômicos e sedimentológicos dos ambientes de sedimentação quaternários mais representativos no Brasil (e.g. cavernas, tanques naturais e lagoas).
Relações da Geologia com a Arqueologia. Sítios arqueológicos Alice Böer (SP), Toca da Esperança (BA) e Itaboraí (RJ). Métodos de datação: Relação silte/argila, ferro livre, ferro na rede cristalina, manchas climáticas, carbono 14. As pinturas rupestres na interpretação paleoambiental. Métodos de campo, identificação e registro de eventos vistos através de estudo de casos tais como Projeto Brasil Central, Sítio Alice Böer, São José de Itaboraí. (temporariamente suspensa).
Princípios teóricos e metodológicos da prática arqueológica; Arqueologia e interdisciplinaridade; Especialidades arqueológicas.